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BPI mantém convicção de desfecho positivo no "processo da banca"

O BPI reiterou hoje que teve uma atuação correta e está convicto de um desfecho positivo no chamado "processo da banca", que levou a Autoridade da Concorrência a condenar 14 bancos ao pagamento global de 225 milhões de euros.

BPI mantém convicção de desfecho positivo no "processo da banca"
Notícias ao Minuto

13:43 - 31/07/24 por Lusa

Economia BPI

"Temos total convicção de que o BPI teve uma atuação correta durante todo o período e, como disse, este esclarecimento a duas perguntas do tribunal português por parte do tribunal europeu não altera a nossa convicção e os nossos especialistas jurídicos mantêm essa nossa convicção [de desfecho positivo]", afirmou o presidente do banco, João Pedro Oliveira e Costa, em conferência de imprensa, em Lisboa, sobre os resultados do primeiro semestre.

 

Na segunda-feira, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) confirmou as multas aplicadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) a 14 bancos, em 2019, por violação da concorrência, rejeitando os recursos apresentados da decisão do regulador.

Em causa está a troca de informações respeitantes aos mercados do crédito à habitação, do crédito ao consumo e do crédito às empresas e que "incidiam sobre determinadas condições, atuais e futuras, aplicáveis às operações, nomeadamente aos 'spreads' e às variáveis de risco, bem como sobre os valores de produção individualizados dos participantes nessa troca".

O presidente do BPI realçou hoje que se trata do esclarecimento a duas perguntas por parte do tribunal europeu e não uma decisão do tribunal português.

"O que temos defendido sistematicamente é que nós entendemos e provámos que os clientes não foram prejudicados em momento algum. Se eu não prejudiquei ninguém, entendo que não tive uma atuação que prejudicasse os clientes, este é o nosso entendimento, mas temos de esperar pelos tempos da justiça", afirmou o responsável, garantindo que o banco irá respeitar a decisão da justiça.

Relativamente aos 34,5 milhões de imparidades não alocadas previstas pelo banco, João Pedro Oliveira e Costa explicou que o valor já estava previsto no primeiro trimestre do ano e tem como objetivo acautelar uma "evolução menos positiva que possa haver no crédito e não para eventos extraordinários".

O BPI enfrenta uma coima de 30 milhões de euros, no âmbito do chamado "processo da banca", tendo já prestado 15 milhões de garantia bancária como caução.

Já questionado sobre a intenção do Estado angolano de privatizar várias empresas, entre elas o Banco de Fomento de Angola (BFA), Oliveira e Costa adiantou que, caso o processo avance, o BPI vai procurar também reduzir a sua participação.

"Não escondemos até agora que nós somos claramente vendedores da nossa participação", afirmou o presidente do BPI.

Leia Também: Lucros do BPI sobem 28% para 327 milhões no 1.º semestre

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