Segundo a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau, a maioria do comércio com os mercados lusófonos veio do Brasil, no valor de 85,5 milhões de patacas (9,56 milhões de euros), mais 8,8% em termos anuais, sendo composta sobretudo por carne, peixe e marisco.
Também o valor da mercadoria comprada por Macau a Portugal cresceu 10,2% para 30,2 milhões de patacas (3,38 milhões de euros), sendo composta sobretudo por vestuário e acessórios e bebidas alcoólicas.
De acordo com dados oficiais, o bloco de países de língua portuguesa comprou a Macau mercadorias no valor de 32.274 patacas (cerca de 3.600 euros) em julho. No mesmo período de 2023 o território não tinha registado quaisquer exportações para os mercados lusófonos.
No total dos sete primeiros meses do ano, as exportações de mercadorias dos países de língua portuguesa para Macau caíram 10,6% para 770 milhões de patacas (86,1 mil milhões de euros).
As exportações de mercadorias por Macau foram de 1,18 milhões de patacas (131,9 milhões de euros) em julho, uma subida de 18,3%, enquanto o valor importado de mercadorias foi de 10,6 mil milhões de patacas (1,18 mil milhões de euros), ou seja, menos 4,3%, em termos anuais, indicou a DSEC.
O défice da balança comercial de Macau fixou-se em 9,4 mil milhões de patacas (1,05 mil milhões de euros), menos 8,2% relativamente ao mesmo mês de 2023.
Em 2023, as exportações de mercadorias dos países de língua portuguesa para Macau atingiram 1,43 mil milhões de patacas (159,6 milhões de euros), o valor mais elevado desde que a DSEC começou a recolher dados sobre comércio externo, em 1998.
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