OE2025? Marcelo crê que "na hora da verdade" partidos vão ter "bom senso"
O chefe de Estado apontou que, "na hora da verdade, vai haver o bom senso de se perceber que se tem de arranjar soluções".
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Economia Orçamento do Estado
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reiterou, esta quinta-feira, ter confiança de que o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) será viabilizado, uma vez que "as oposições sabem que a estabilidade é fundamental".
"Penso que as pessoas são muito racionais, sabem como está o mundo, sabem como está a Europa, sabem como há uma necessidade de recuperar no PRR, e sabem que é importantíssimo um OE para o ano que vem", disse o chefe de Estado, em declarações à imprensa.
Marcelo Rebelo de Sousa indicou que, na sua ótica, a "ponte" entre partidos "deve ser feita na elaboração do OE", por forma a salvaguardar a "estabilidade económica e financeira em Portugal".
"É completamente diferente ter um OE e funcionar em duodécimos. [...] A solução duodécimos é contra a força, a pujança, até a imagem de estabilidade cá dentro e lá fora", complementou.
O responsável reiterou, por isso, que o documento "não vai ser chumbado", já que "as oposições sabem que a estabilidade é fundamental".
"Na hora da verdade, vai haver o bom senso de se perceber que se tem de arranjar soluções", disse.
Recorde-se que o Governo convocou os partidos com assento parlamentar para uma segunda ronda de reuniões sobre o OE, a realizar na terça-feira, na Assembleia da República, confirmou hoje à Lusa fonte do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares.
Do lado do Governo, estarão presentes nas reuniões o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, adiantou fonte do executivo à Lusa.
O OE2025 terá de ser entregue no parlamento até 10 de outubro e os partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, somam 80 deputados e são insuficientes para garantir a aprovação do documento, sendo necessária ou a abstenção do PS ou o voto favorável do Chega.
[Notícia atualizada às 19h54]
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