"Apesar das dificuldades sentidas noutras formas de mobilidade, com serviços de transporte forçados a parar devido à falha nas comunicações, a operação dos táxis em todo o país manteve-se em pleno funcionamento", afirmou, em comunicado, a ANTRAL.
Segundo a entidade representativa dos profissionais do setor, "as praças de táxis permaneceram ativas e os profissionais" conseguiram "manter-se em contacto através da rádio táxi, assegurando a resposta às necessidades da população, tanto local como estrangeira, com especial foco nos turistas".
"Em muitas localidades, o tradicional gesto de levantar a mão na rua ou deslocar-se diretamente a uma praça de táxis voltou a provar a sua eficácia", salientou a associação, acrescentando que, "num cenário de disrupção tecnológica, os métodos convencionais revelaram-se essenciais para garantir o transporte de quem mais precisava -- desde deslocações não urgentes a serviços de apoio a pessoas vulneráveis".
Na nota, a ANTRAL sublinhou que, "apesar do aumento repentino da procura, os tarifários regulamentados se mantiveram inalterados, reforçando que os táxis continuam a cumprir a sua missão de serviço público".
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30 de Lisboa, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
Leia Também: Apagão? SNS "tem uma grande resiliência", diz ministra da Saúde
