O apagão energético de segunda-feira lançou uma verdadeira corrida aos supermercados, mercearias e postos de combustível. Pão, água e velas foram alguns dos produtos mais procurados. As filas foram visíveis e até fizeram recordar os tempos da pandemia.
Por exemplo, os supermercados e centros comerciais de Aveiro registaram, ao final da manhã e princípio da tarde de segunda-feira, uma procura anormal, com as pessoas a afluírem em busca de bens essenciais.
Já em Lisboa, filas à porta de lojas de conveniência, alguns minimercados e restaurantes foram visíveis em várias ruas entre as zonas de Sete Rios e Benfica, em Lisboa, com algumas pessoas apreensivas pelo apagão que assolou a Península Ibérica.
Em Coimbra, pão e água estiveram entre os alimentos que a população mais procurou nos supermercados, constatou a agência Lusa em vários locais espalhados pela cidade.
Já em Caminha, enquanto o gerador do supermercado funcionou, foi lá que se carregou o telemóvel, se tirou dúvidas sobre pilhas e se comprou "o essencial", que incluiu velas e fósforos, porque "ninguém sabe o que vai acontecer" com o apagão.
Ora, o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) confirmou que houve lojas a encerrar por segurança, mas a situação não foi igual em todo o país.
Apagão 'levou tudo' das prateleiras
Contudo, às redes sociais depressa chegaram imagens de supermercados com prateleiras completamente vazias. Nos comentários, há quem critique o açambarcamento de produtos, quem confirme que a situação foi idêntica em várias regiões e quem questione o motivo pelo qual as pessoas compraram congelados - já que não havia energia nas casas.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, que continua sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão". O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.
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