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Preço da onça de ouro sobe para novo máximo histórico de cerca de 2.338 euros

O preço do ouro, um dos ativos considerados um refúgio seguro em tempos de incerteza, continua a bater recordes e hoje estabeleceu um novo máximo histórico de cerca de 2.590 dólares (2.338 euros) por onça.

Preço da onça de ouro sobe para novo máximo histórico de cerca de 2.338 euros
Notícias ao Minuto

13:55 - 16/09/24 por Lusa

Economia Ouro

De acordo com dados da Bloomberg, pelas 12h55 em Lisboa, o ouro negociava-se a 2.582,64 dólares, contra 2.577,79 dólares na sexta-feira e depois de ter revalidado ao início da manhã os máximos atingidos na madrugada, de cerca de 2.589,70 dólares.

 

No acumulado do ano, o metal precioso registou uma valorização de mais de 25%.

Na quinta-feira passada, no mesmo dia em que o Banco Central Europeu (BCE) decidiu baixar as taxas de juro em um quarto de ponto, o ouro atingiu um novo máximo histórico, depois de ter ultrapassado o último recorde que tinha estabelecido na sessão de 20 de agosto.

Desde esse dia, o metal precioso tem vindo a revalidar máximos, num contexto de dólar fraco, queda das 'yields' das obrigações e expectativas crescentes de uma intervenção mais agressiva da Reserva Federal norte-americana (Fed), que poderá cortar as taxas de juro na próxima reunião, esta semana, segundo o analista do IG, Sérgio Ávila, citado pela Efe.

O especialista sublinha que os investidores estão atentos a estes movimentos, procurando proteger o seu capital em ativos seguros como o ouro, que historicamente tem funcionado como um refúgio em períodos de incerteza económica, lembra Ávila.

Acrescenta que "um contexto económico global com sinais de fraqueza nas principais economias, e a possibilidade de flexibilização monetária, consolidaram o ouro como uma opção de refúgio para os investidores".

O analista Felipe Fernández citado pela EFE, indica também que o ouro capitalizou a incerteza gerada pela situação económica global e pela política monetária expansionista dos bancos centrais, e que a fraqueza do dólar americano, juntamente com as expectativas de inflação a longo prazo, impulsionaram o seu preço.

Analistas do grupo Julius Baer, citados pela Efe, acrescentam que o ouro, depois de ter sido impulsionado na primeira parte do ano pelas compras dos bancos centrais e pelo investimento chinês, está agora a concentrar a sua atenção nas perspetivas de crescimento e na política monetária dos Estados Unidos.

"Parece que as expetativas atuais de uma descida moderada das taxas de juro norte-americanas são suficientes para sustentar os preços em torno dos níveis atuais de 2.500 dólares por onça, pelo menos a curto prazo", afirmam os mesmos especialistas, para quem, para uma maior trajetória ascendente a médio e longo prazo, as descidas das taxas teriam de ser mais agressivas em reação a riscos de recessão significativamente mais elevados, cenário que não preveem para já, concluem.

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