Empresa de transportes enfrenta constrangimentos devido aos incêndios

A empresa de transporte Luís Simões declarou hoje, num comunicado, que enfrentou constrangimentos e atrasos na entrega das mercadorias aos seus clientes devido aos cortes nas rodovias entre Lisboa e o Porto causados pelos incêndios que atingem o país.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
16/09/2024 22:36 ‧ 16/09/2024 por Lusa

Economia

Luís Simões

"Na Luis Simões registámos uma interrupção temporária da circulação de viaturas entre Lisboa e Porto [A1], nos dois sentidos, devido aos cortes das vias entre as 10h00 e às 17h00. Tivemos, desde as primeiras horas do dia, viaturas na zona do incêndio, que seguiram as indicações das autoridades, algumas usando alternativas que se foram gerando e outras recuando para parques seguros", referiu na nota Tiago Garcia, diretor de operações da Luís Simões.

 

De acordo com o comunicado, como plano de contingência para minimizar o impacto, foram desenvolvidas "operações de carga -- quer na zona de Lisboa, quer na zona do Porto -- para procurar avançar com as viaturas para zonas seguras próximas dos pontos de constrangimento".

"Desta forma, estamos preparados para, num curto espaço de tempo, poder fazer chegar as mercadorias e repor o abastecimento dos nossos clientes", indicou o diretor de operações da empresa.

"Neste momento estamos a retomar a operação norte/sul, com atraso e seguindo sempre as indicações das autoridades, num cenário que pode ter evoluções imprevisíveis. A esta hora a circulação está a ser possível, recorrendo para já à A17 e à A29", referiu a empresa transportadora.

"Os clientes e operadores logísticos, como já é cultura deste setor, estão a trabalhar em conjunto e em estreia colaboração, por exemplo flexibilizando horários para minimizar todos os impactos na cadeia logística", de acordo com a nota.

O comunicado também agradeceu a todas as forças de segurança, especialmente os bombeiros, que estão a combater os incêndios, manifestando ainda solidariedade com as vítimas e a população afetada.

Os incêndios que começaram domingo a norte de Aveiro alastraram hoje pelo distrito e foram responsáveis, direta e indiretamente, por três mortes, casas destruídas e estradas cortadas, um cenário que se repetiu em vários locais do norte e centro.

Devido aos fogos estiveram cortadas ao trânsito, ao longo do dia, as autoestradas A1, A25 e A29, mas também outras vias sofreram cortes, como o IC2 e várias estradas nacionais. Já esta noite foram cortadas a A1 e a A13 na zona de Coimbra.

A circulação ferroviária na linha do Norte também esteve cortada esta manhã. Devido aos incêndios estiveram suspensas ligações rodoviárias de passageiros.

O Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até ao final do dia de quinta-feira, face às previsões meteorológicas, adiantou hoje o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

"Face à situação operacional e ao não desagravamento da situação meteorológica, o Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até às 23h59 do próximo dia 19, ou seja, quinta-feira", disse André Fernandes, comandante nacional da ANEPC, no ponto de situação relativo aos incêndios ativos no território continental, feito pelas 20h00, na sede do organismo.

Leia Também: Chamas quase dominadas em Coimbra, diz Proteção Civil

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