O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, acabou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 95 cêntimos acima dos 72,75 dólares com que fechou as transações na segunda-feira.
O Brent prosseguiu a recuperação da sua cotação, depois de na semana passada ter evoluído abaixo dos 70 dólares, pela primeira vez em três anos, no seguimento da divulgação de indicadores sobre as economias da China e dos EUA que preocuparam os investidores.
Durante o fim de semana, a China divulgou estatísticas que mostraram que em agosto a produção das suas refinarias caiu pelo quinto mês consecutivo.
Contudo, a cotação passou a evoluir em alta, graças à expectativa de corte da taxa de juro de referência pela Reserva Federal dos EUA, o que é suposto estimular a atividade económica e, assim, a procura de petróleo.
Para a subida da cotação também contribuiu o furacão Francine que, no Golfo do México, obrigou ao encerramento de várias plataformas, bem como as interrupções do fornecimento da Líbia, no seguimento dos confrontos entre fações rivais pelo controlo do banco central.
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