Altice e Vodafone têm equipas a acompanhar a situação dos incêndios

A Altice Portugal e a Vodafone registaram perturbações pontuais na sua rede em áreas alvo dos incêndios e têm as suas equipas técnicas a acompanhar a situação, disseram hoje à Lusa fontes oficiais das empresas.

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© Zed Jameson/Bloomberg via Getty Images

Lusa
20/09/2024 13:44 ‧ 20/09/2024 por Lusa

Economia

Incêndios

"A Altice Portugal está ativamente a colaborar, monitorizar e a acompanhar de perto a situação dos incêndios que lavram nas regiões norte e centro do país", afirmou fonte oficial da dona da Meo.

 

Neste momento, "o impacto nas nossas infraestruturas não é significativo, verificando-se uma afetação parcial de comunicações nas zonas de Porto, Cinfães, Viseu, Albergaria-a-Velha, Castro Daire", adiantou, referindo que "foram mobilizados mais de 300 colaboradores, técnicos e operacionais, que estão, em total coordenação com a ANEPC, as forças de segurança e as autoridades locais, a implementar as manobras de reposição dos serviços afetados".

Por sua vez, fonte oficial da Vodafone Portugal adiantou que a operadora registou "perturbações pontuais" na sua rede em algumas das localidades mais afetadas pelos incêndios. "São ocorrências inevitáveis, dado que algumas infraestruturas são afetadas por via da perda de energia/de ligações ou de destruição de equipamentos de rádio", disse.

Contudo, "as equipas técnicas da Vodafone continuam a acompanhar permanentemente a situação, monitorizando a rede e agindo com a máxima rapidez possível, nomeadamente disponibilizando soluções de cobertura temporária - um trabalho que está em curso", acrescentou.

Por razões de segurança, "em alguns casos a resolução de falhas depende de autorização de acesso aos locais afetados, não sendo por isso possível estimar um prazo para a reposição total dos serviços impactados", rematou a mesma fonte.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e hoje dia de luto nacional.

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