A taxa dos empréstimos a médio prazo às instituições financeiras (MLF) foi reduzida de 2,3% para 2%, anunciou o banco central, em comunicado.
A última vez que esta taxa foi reduzida foi em julho passado. Este corte foi amplamente antecipado pelos economistas.
Na terça-feira, o banco central da China anunciou medidas de apoio ao consumo e ao setor imobiliário, na esperança de revigorar a atividade da segunda maior economia do mundo.
As medidas anunciadas incluíram reduções das taxas de juro diretoras e das taxas de juro do crédito.
Mais de um ano e meio após o levantamento das restrições sanitárias que paralisaram a economia do país asiático, a tão esperada recuperação pós-pandemia foi breve e menos robusta do que o esperado.
O país continua a ser penalizado por uma prolongada crise no setor imobiliário, elevado desemprego jovem e fraco consumo das famílias, o que suscitou riscos deflacionários.
As autoridades chinesas estabeleceram a meta de crescimento do produto interno bruto (PIB) para este ano em cerca de 5%, um objetivo considerado otimista por muitos economistas, dadas as dificuldades atuais.
Leia Também: China diz ter lançado míssil balístico intercontinental no Pacífico