"A confirmação da Morningstar DBRS das classificações de crédito do Santander reflete a força contínua do franchise bancário globalmente diversificado do Grupo, o que contribui para ganhos subjacentes resilientes e uma capacidade sustentada de gerar capital", segundo indica a agência, em comunicado.
A DBRS nota ainda que "as notações de crédito também têm em conta as fortes quotas de mercado do Grupo nas suas principais geografias, que são equilibradas entre economias desenvolvidas e emergentes", acrescentando que "o Santander beneficia da sua escala e tecnologia significativas, resultando em fortes níveis de eficiência em comparação com o seu grupo de bancos grandes e diversificados".
"O sólido perfil de financiamento e liquidez do Santander, bem como os seus níveis de capital satisfatórios, também sustentam as classificações de crédito", acrescenta.
Por outro lado, apesar de o banco ter registado lucros recorde no primeiro semestre de 2024 e em 2023, a "Morningstar DBRS prevê que os lucros do Santander atingirão o pico no atual ciclo de taxas de juros".
A agência de notação financeira "espera que o crescimento da receita líquida de juros desacelere significativamente devido aos maiores custos de depósito em muitas das jurisdições do Santander, embora ligeiramente compensado pelo crescimento do volume, juntamente com maiores perdas de crédito nos próximos trimestres, dado que o ambiente macroeconómico continua a deteriorar-se".
Mesmo neste contexto, a DBRS "vê o Santander bem posicionado para gerir esse cenário desafiador, dada sua diversificação geográfica e de negócios, bem como a capacidade de gestão de risco do Grupo".
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