"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 2,1% em setembro de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior", indica o INE.
A inflação voltou assim a ficar acima de 2%, depois de em agosto se ter fixado em 1,9%.
Já o indicador de inflação subjacente, que exclui produtos com preços mais voláteis como alimentos e energia, "terá registado uma variação de 2,8%" em setembro, o que compara com 2,4% no mês precedente.
No que diz respeito aos preços destes produtos, o gabinete de estatística adianta que a variação do índice relativo aos produtos energéticos "diminuiu para -3,5% (-1,4% no mês anterior), essencialmente devido à conjugação da redução mensal nos preços dos combustíveis e lubrificantes (-1,0%) com o efeito de base associado ao aumento registado em setembro de 2023 (3,2%)".
Por outro lado, "a variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados terá sido 0,9% (0,8% em agosto)", avança o INE.
É de salientar ainda que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, indicador que permite a comparação com outros países europeus, terá registado uma variação homóloga de 2,6% (1,8% no mês precedente).
[Notícia atualizada às 11h42]
Leia Também: Bolsas europeias em baixa, pendentes da inflação da Alemanha e de Itália