A bolsa de Xangai abriu a sessão com uma subida de 10,13%, para 3.674,4 pontos, enquanto a bolsa de Shenzhen subiu 12,67%, para 11.864,11 pontos.
Os ganhos foram alimentados por avanços nas ações chinesas negociadas nas praças internacionais durante o feriado da chamada "semana dourada" no continente chinês.
O índice Hang Seng, da bolsa de valores de Hong Kong subiu 9,3%, para um máximo de 32 meses, enquanto o índice Nasdaq Golden Dragon China, que acompanha 64 ações chinesas cotadas em Nova Iorque, subiu 10,9%, desde o início do feriado do Dia da China, a 01 de outubro.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma chinesa, o órgão máximo de planeamento económico do país, realiza hoje uma conferência de imprensa na qual se espera que dê a conhecer a aplicação de novas medidas, numa altura em que o país se debate com uma economia em abrandamento, face à fraca procura por parte dos consumidores, crise do setor imobiliário, pressões deflacionistas persistentes e uma contração da atividade fabril.
O Banco Popular da China anunciou já a redução do rácio de reservas obrigatórias dos bancos em 0,5%, permitindo uma injeção de um bilião de yuan (mais de 127.000 milhões de euros) nos mercados financeiros, cortou as taxas de juro dos empréstimos aos bancos comerciais e diminuiu os pagamentos mínimos de entrada para algumas hipotecas.
Desde então, cerca de 3,5 biliões de dólares (3,2 biliões de euros) foram investidos em ações chinesas cotadas no continente, em Hong Kong e em Nova Iorque, de acordo com dados da agência Bloomberg.
Leia Também: China aposta na estabilização do imobiliário para relançar economia