Quem espera sempre... reclama? Queixas nos transportes públicos aumentam
Há várias entidades por todo o país que registam aumentos nas reclamações. Quanto aos motivos, os atrasos e ausências de veículos lideram.
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Economia Transportes públicos
O Portal da Queixa registou uma subida número de reclamações feitas contra o setor dos transportes públicos.
"Do segundo para o terceiro trimestre do ano, verificou-se um aumento de 19,7% das denúncias contra o setor", explicam os responsáveis em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
Segundo adianta a mesma nota, as entidades mais visadas são a UNIR, a Carris Metropolitana, a Carris, a CP e os Sociedade Transportes Coletivos do Porto (STCP).
"A categoria mais reclamada do setor, a absorver 72,4% das ocorrências registadas é: Transportes Coletivos de Passageiros. Segue-se a categoria Comboio e Metropolitano, a acolher 26,4% das queixas. Já a recolher uma fatia 1,2%, a categoria Transporte Marítimo", clarificam.
E quais os motivos?
O Portal da Queixa explica que o atraso ou falta de transporte público é o maior motivo de queixas, arrecadando 47,8% dos registos.
Depois dos atrasos ou ausências, a conduta do motorista ou funcionário é aquela que mais queixas motiva (14,4%). Aqui, os passageiros denunciam "comportamentos agressivos, condução perigosa e falta de cordialidade".
"A motivar 13,1% das ocorrências estão casos referentes à alteração de carreira. Já a aplicação indevida de multa está na origem de 3,5% das reclamações registadas este ano. A gerar 3,4% das queixas estão problemas com o carregamento do passe", rematam em relação a este tema.
Quais as entidades com mais reclamações?
A UNIR - rede de transportes da Área Metropolitana do Porto (19,5%) -, a Carris Metropolitana (19%) e a Carris (17,4%), a CP – Comboios de Portugal (15,4%) e os STCP (5,5%) são as cinco entidades que lideram o 'ranking' das mais marcas visadas, somando 76,8% das queixas registadas, entre janeiro e setembro, sobre transportes públicos.
O Portal da Queixa indica ainda que também o Metro do Porto acolhe queixas (4,3%), assim como o Metropolitano de Lisboa (3,6%), a Fertagus (2,4%); os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (2,1%) e a Transportes Sul do Tejo (1,8%).
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