Em julho, as exportações e as importações tinham registado aumentos homólogos nominais de +23,9% e +15,7%, respetivamente.
O INE afirma que em agosto, destacaram-se, face ao período homólogo, a diminuição das exportações de material de transporte (-10,6%) e os acréscimos das importações de fornecimentos industriais (+4,2%) e de bens de consumo (+6,5%).
Excluindo combustíveis e lubrificantes, em agosto de 2024, registou-se um decréscimo de 1,0% nas exportações e um acréscimo de 2,0% nas importações (+21,9% e +12,8%, respetivamente, em julho de 2024).
Em agosto de 2024, o índice de valor unitário (preços) das exportações voltou a registar uma variação positiva, +0,2%, enquanto nas importações se continuou a registar uma variação negativa, -3,9%, contra +0,5% e -2,1%, respetivamente, em julho, e -6,5% e -14,1% em agosto de 2023.
Excluindo os produtos petrolíferos, registou-se uma variação positiva nas exportações, +0,3%, e um decréscimo de 3,1% nas importações, contra variação nula nas exportações e de -3,6% nas importações em julho de 2024 e de -1,3% e -4,3% em agosto de 2023.
O défice da balança comercial atingiu 2.640 milhões de euros em agosto de 2024, refletindo um aumento de 192 milhões, em termos homólogos.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice aumentou 180 milhões, para 1.956 milhões de euros.
O INE refere ainda que no trimestre terminado em agosto de 2024, as exportações e as importações aumentaram, respetivamente, 6,3% e 3,7%, em termos homólogos, contra +5,8% e +1,9%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em julho de 2024.
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