Num discurso, durante a cerimónia de adjudicação da primeira Parceria Público-Privada (PPP) para a Alta Velocidade entre Lisboa e Porto, o governante disse que não podia, nesta altura "esquecer o operador público, a CP".
"Acreditamos muito no capital humano da CP, acreditamos muito no legado histórico da CP, acreditamos muito na capacidade gestionária dos quadros da CP, que hoje fazem muitas vezes milagres para garantir que a operação continua", destacou.
O governante apontou "a oferta de comboios novos", salientando que o executivo não parou "nenhum dos concursos e processos concursais anteriores", realçando que "o reforço no futuro dessa oferta é absolutamente essencial", porque pretende uma CP a competir também no mercado da alta velocidade.
"Sabemos que o mercado da alta velocidade é liberalizado", lembrou, indicando que por isso é preciso "uma CP moderna, capaz, capacitada".
"Por isso estamos a investir hoje na CP, na modernização dos seus sistemas, na capacitação da CP para concorrer nesse mercado", destacou indicando que acredita "convictamente que a CP sairá ganhadora".
"Temos concursos em aberto, outros impugnados nos tribunais, mas o Governo tudo fará para agilizar estes processos", indicou, referindo-se a concursos para a aquisição de novos comboios.
"Se a CP não for competitiva neste mercado liberalizado perde este comboio", destacou.
"Agora vamos capacitar a CP para ter uma ambição maior" e "para ter uma ambição também de internacionalização", rematou.
O Governo adjudicou hoje ao consórcio Lusolav a Concessão da Linha Ferroviária de Alta Velocidade entre Porto (Campanhã) e Oiã, que integra a primeira de três fases da nova ligação Porto-Lisboa.
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