Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,97% e o alargado S&P500 subiu 0,61%, ambos para níveis inéditos, com o segundo a fixar mesmo o seu 45.º recorde do ano, ao passo que o tecnológico Nasdaq ganhou 0,33%.
A praça nova-iorquina começou em terreno positivo, a beneficiar da apresentação antes da abertura dos resultados dos bancos JPMorgan Chase e Wells Fargo, cujos lucros superaram as expectativas.
Não obstante, os lucros baixaram e a diferença entre juros pagos e recebidos aparece sob pressão.
"os resultados dos bancos são bons, mas nada de extraordinários", relativizou Steve Sosnick, da Interactive Brokers, para quem estes números "foram apenas um pretexto para regressar às compras".
A beneficiar deste espírito, além do JPMorgan Chase (+4,44%) e Wells Fargo (+5,61%), esteve todo o setor financeiro, com o Goldman Sachs (+2,50%) e o American Express (+2,10%) a estabelecerem mesmo novos máximos em sessão.
O humor positivo de Wall Street foi reforçado com a publicação do índice de preços na produção [PPI, na sigla em Inglês], que permaneceu estável em setembro, quando os analistas esperavam uma pequena subida de 0,1%.
A bolsa foi ainda ajudada pela estabilização dos rendimentos obrigacionistas e um pequeno recuo dos preços do petróleo, disse Art Hogan, da Riley Wealth Management.
"Tivemos uma combinação de um crescimento da economia e dos resultados das empresas", resumiu.
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