Em comunicado, a ERA Portugal destaca que os principais indicadores do período entre julho e setembro "mantêm a tendência de subida" registada "desde, sobretudo, o início deste ano", destacando "o valor recorde conseguido com os negócios efetuados pela rede".
Assim, no período, os negócios reportados na rede ERA superaram os 2.950, um aumento de 6% face ao terceiro trimestre de 2023, tendo o respetivo valor rondado os 495 milhões de euros, mais 19% do que no período homólogo e "o melhor registo do ano conseguido pela rede".
Segundo a imobiliária, para este registo "também contribuiu o novo aumento no 'ticket' médio dos imóveis", que cresceu 8,9% relativamente ao terceiro trimestre de 2023 para "o valor mais elevado do ano".
De acordo com a ERA, devido à "oferta reduzida" de imóveis manteve-se, contudo, uma quebra nas angariações, com o mercado a registar uma queda de 6% nas angariações e de 7% no número de clientes vendedores face ao trimestre anterior, apesar de "uma certa estabilização em relação ao período homólogo".
Por outro lado, o número de clientes compradores continuou a subir, tanto na comparação com o segundo trimestre deste ano (+14%), como com o terceiro trimestre do ano passado (+17%).
De julho a setembro, Portugal continuou a ser o país de origem da "esmagadora maioria" dos clientes compradores da ERA, seguindo-se, mas "a uma distância significativa", nacionalidades como o Brasil, Reino Unido, França e Estados Unidos.
"O negócio imobiliário está a viver agora uma boa fase. Depois de um 2023 mais incerto, este ano tem sido de recordes e, neste terceiro trimestre, voltámos a registar um crescimento significativo", afirma o presidente executivo (CEO) da ERA Portugal, Rui Torgal, citado no comunicado.
"A este ritmo -- acrescenta -- é provável que o balanço final do ano supere todas as expectativas iniciais".
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