Os contactos fraudulentos são efetuados através de chamadas telefónicas, de mensagens da aplicação "WhatsApp", bem como por e-mail e "são estabelecidos com o pretexto de informar/ajudar na alegada recuperação de montantes perdidos em fraudes anteriores", esclarece o regulador e supervisor dos mercados financeiros.
"No caso de ter recebido, ou venha a receber, um contacto deste tipo, através do qual pessoas desconhecidas invoquem o nome da CMVM e pretendem disponibilizar serviços, não acredite e não deve fazer qualquer ação que neles seja pedida", prossegue a entidade reguladora no seu aviso.
Entre os procedimentos de segurança, a CMVM realça que não se deve descarregar eventuais anexos, aceder a 'links' indicados, permitir acesso o remoto ao computador por meio de aplicativos de partilha de ecrã, fornecer credenciais de acesso a contas bancárias ou reforçar quaisquer investimentos anteriormente realizados para recuperação dos mesmos ou para pagamento de supostas comissões ou impostos.
A CMVM informa ainda que "nunca contacta os investidores via aplicação WhatsApp" e que os contactos realizados são "exclusivamente efetuados" através de remetentes com o domínio "@cmvm.pt", sendo apenas estes os endereços legítimos.
Além disso, adverte para o facto de se estar atento, pois muitas vezes os domínios utilizados ("@cmvm.pt") podem ser muito parecidos, mas não exatamente iguais ao anteriormente referido.
No caso de se receber "solicitações fraudulentas" deste tipo, a entidade reguladora e supervisora diz para contactar a CMVM de imediato, através da Linha de Apoio ao Investidor ou enviando uma mensagem para o e-mail "investidor@cmvm.pt".
O contacto com a CMVM não substitui a necessidade de os visados efetuarem também uma denúncia junto das autoridades competentes para a investigação e repressão de ilícitos criminais, avisa.
A CMVM refere também que, face à utilização indevida e abusiva do seu nome, em contactos de natureza fraudulenta, vai proceder às devidas diligências junto das entidades judiciais.
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