Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo recuou 0,61% e o alargado S&P500 também fechou em terreno negativo, se bem que por escassa margem (-0,03%), enquanto o tecnológico Nasdaq ganhou 0,56%.
"Os investidores estão na posição de expectativa" e com menos vontade de assumirem riscos antes da eleição presidencial, segundo Karl Haeling, do LBBW. "Isto deve-se mais à incerteza do que a outra coisa", acentuou.
Os dois principais candidatos estão ombro a ombro, segundo as sondagens, em ermos nacionais, como sobretudo em Estados considerados decisivos para o resultado final, como Geórgia, Pensilvânia e Wisconsin.
Depois de ter beneficiado, na quinta-feira, do recuo dos rendimentos obrigacionistas, Wall Street viu-as subir hoje.
"É preciso manter atenção ao défice [público] e como vai influenciar os rendimentos obrigacionistas e a procura dos títulos do Tesouro norte-americano", evidenciou Meghan Shue, da Wilmington Trust, "qualquer que seja o resultado do escrutínio, a situação orçamental não tem bom aspeto".
Os programas do candidato republicano e da candidata democrata implicam cada um aumento da dívida pública, segundo várias avaliações independentes.
A praça nova-iorquina também foi privada daquele que foi o seu motor da semana, a saber, os resultados das empresas, que hoje rarearam.
Os investidores também não tiveram indicadores macroeconómicos para considerar.
Como ocorreu várias vezes durante a semana, o setor tecnológico esteve na vanguarda, em particular a Tesla (+3,34%), que continua a capitalizar os bons resultados que apresentou na quarta-feira.
Todas as mega capitalizações fecharam com ganhos, designadamente a Alphabet (+1,50%).
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