A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), que publicou hoje os dados mensais, refere em comunicado que o aumento dos preços abrandou em 27 dos 38 países, acelerou em seis e manteve-se em cinco.
Entre 17 dos Estados-membros, a inflação ficou abaixo dos 2%, o objetivo da maioria dos bancos centrais.
Já nos preços da energia no conjunto da OCDE, a inflação anual passou de -0,4% em agosto para -2,2% em setembro, um indicador que recuou em 34 dos países da OCDE -- 17 dos quais já tinham tido um valor negativo em agosto.
A taxa de inflação mais baixa de todas foi na Costa Rica, que recuou 0,4 pontos, para -0,1%.
Com valores abaixo de 1,0%, estiveram ainda Finlândia (0,8%), Irlanda (0,7%), Itália (0,7%), Lituânia, (0,5%), Eslovénia (0,7%) e Suíça (0,8%).
Em sentido inverso, a Colômbia voltou a ser o segundo país da OCDE com a inflação mais elevada (5,8%, menos 0,3 décimas do que em agosto), apenas atrás da Turquia (49,4%, contra 52,0% em agosto).
A OCDE, que também apresenta os números da inflação para todos os países do G20, que também inclui grandes economias emergentes, observa que na Argentina a taxa continuou elevada em setembro, acima de 200%, mas que tem estado a cair há cinco meses consecutivos desde o pico de 289,4% em abril.
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