Em Lisboa, a concentração está prevista para as 15h00 no Cais do Sodré e termina nos Restauradores, enquanto no Porto está prevista para as 10h00 na Praça da República e termina na Praça dos Leões.
Em declarações à Lusa, o secretário-geral da CGTP disse esperar "uma grande manifestação nacional", explicando que o protesto é dirigido tanto ao setor público como ao privado e marca o fim de "um mês de mobilização, de reivindicação e de luta com centenas de plenários" sob o mote "Aumentar os salários e as pensões/Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado/Resolver os problemas do País".
Para assegurar a participação dos trabalhadores que trabalham ao fim de semana, foram emitidos vários pré-avisos de greve, como é o caso do setor do comércio, escritórios, o setor da indústria ou da hotelaria.
À Lusa, Tiago Oliveira avisou ainda que a CGTP vai estar "muito atenta" à discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e que "mediante aquilo que for a avaliação" decidirá "a necessidade ou não de continuar a ação" de luta, não descartando, assim, novos protestos ou até greves.
No caderno reivindicativo, a CGTP exige um aumento salarial de pelo menos 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores a partir de janeiro do próximo ano, bem como o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 820 euros para 1.000 euros.
De notar que o acordo assinado em sede de Concertação Social entre a UGT, as quatro confederações empresariais e o Governo, prevê que o salário mínimo nacional suba para 870 euros em 2025. A CGTP ficou de fora do acordo.
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