Bolsas europeias em baixa arrastadas pelo mercado chinês
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, arrastadas pelas quedas registadas na bolsa chinesa, devido aos receios de que o novo Governo dos EUA inclua membros que estabeleçam medidas duras contra o país.
© Reuters
Economia Mercado
Às 09h30 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,96% para 507,48 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 0,78%, 1,03% e 0,85%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão desvalorizavam-se 0,74% e 0,69%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:30 o principal índice, o PSI, baixava 0,32% para 6.400,25 pontos.
O índice de referência da Bolsa de Xangai perdeu 1,39% hoje, enquanto a Bolsa de Shenzhen perdeu 0,65% e o principal indicador da Bolsa de Seul, o Kospi, caiu 1,94% na terça-feira, depois de ter fechado negativo na véspera, e arrastado hoje de novo pelo setor dos semicondutores face à incerteza nos Estados Unidos.
Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,4%, com o principal indicador, o Nikkei, a cair 0,4%, arrastado por uma queda generalizada das ações relacionadas com os semicondutores e pela venda de investidores estrangeiros após o meio da sessão.
Hoje, na zona euro, o dia será marcado pela publicação do inquérito ZEW sobre as expectativas para o mês de novembro na Alemanha.
Na Alemanha, a taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2% em outubro, mais quatro décimas de ponto percentual, depois de ter caído abaixo desse nível nos dois meses anteriores, para 1,6% em setembro e 1,9% em agosto. No Reino Unido será divulgada a taxa de desemprego.
Entretanto, nos EUA, serão divulgadas as expectativas de inflação a um ano da Reserva Federal (Fed) de Nova Iorque.
A bolsa em Wall Street fechou na segunda-feira com ganhos e os índices em novos máximos, mantendo a tendência de subida desde a vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais. O Dow Jones terminou a subir 0,69% para 44.293,13 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, e o Nasdaq a avançar 0,06% para um novo máximo de 19.298,77 pontos.
Nas matérias-primas, o ouro desceu 0,27% para 2.610 dólares por onça, enquanto o petróleo subiu ligeiramente.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2025 abriu hoje a subir, a cotar-se a 71,99 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 71,83 dólares na segunda-feira.
O petróleo West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, subiu 0,14% para 68,12 dólares nas negociações antes da abertura oficial do mercado.
A bitcoin, a criptomoeda mais popular do mercado, continua a subir, mas com aumentos mais moderados, de 1,25%, e está a ser negociada a 89.113 dólares (83.456 euros).
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,332%, contra 2,325% na sessão anterior.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, a cotar-se a 1,0625 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, um mínimo desde maio, contra 1,0649 dólares na segunda-feira.
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