Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,86%, o tecnológico Nasdaq perdeu 0,09% e o alargado S&P500 baixou 0,29%.
O S&P500 vinha de uma série de cinco sessões consecutivas de vida, que lhe permitiram valorizar cinco por cento. Na segunda-feira, os três índices tinham encerrado em níveis recorde, tal como sexta-feira.
"Depois de um tal avanço em tão pouco tempo, não é surpreendente ver o mercado retomar alguma respiração", comentou Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.
"Se fosse precisa uma razão, a nova subida dos rendimentos obrigacionistas a 10 anos deu-a", acrescentou.
Estes rendimentos dos títulos federais subiram para 4,42%, dos 4,30% da véspera.
Os investidores também manifestaram alguma prudência na expectativa da publicação, esperada para quarta-feira, do índice de preços de consumidor.
Os economistas estão à espera de a inflação ter subido para os 2,6%, em termos anuais, dos 2,4% do mês anterior.
Depois da eleição presidencial, Wall Street já está à espera eu uma nova presidência Trump relance a inflação nos EUA.
Mas se os olhares já se orientam para a trajetória dos preços em 2025 e depois, "a informação atual continua a ser importante", relativizou Art Hogan.
A sessão de consolidação, hoje verificada, foi a oportunidade para realizar ganhos com os títulos que se distinguiram depois das eleições.
Assim, as financeiras Goldman Sachs (-1,62%) e American Express (-1,52%) estiveram entre as que baixaram, tal como a Tesla, de Elon Musk, que recuou 6,15%, depois de uma valorização de quase 40% depois das eleições, catapultada pelo apoio do empresário a Trump.
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