O "aumento imediato de todos os salários", "a valorização de todas as carreiras e profissões" e o "reforço dos serviços públicos" eram as reivindicações inscritas nos postais endereçados a Luís Montenegro.
Para o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, estes postais "contêm as prioridades absolutas que não foram satisfeitas no processo negocial, entre aspas, com o Governo".
Sebastião Santana salienta também a "desvalorização do trabalho e dos serviços públicos que urge combater", acrescentando que as verbas do Orçamento de Estado para 2025 destinadas à função pública não são suficientes.
Perante palavras de ordem como "o aumento salarial é fundamental", "não vamos aceitar empobrecer a trabalhar" ou "governo escuta, trabalhadores estão em luta", os representantes sindicais dos enfermeiros, professores e administração local fizeram-se ouvir.
No final da concentração a resolução que contém as mesmas reivindicações entregues na residência oficial do PM foi aprovada pelos trabalhadores em "unanimidade e aclamação".
Governo e sindicatos voltam hoje a reunir-se para discutir as alterações à lei do trabalho na Função Pública previstas na proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), traduzidas na passada terça-feira numa proposta negocial.
O Sindicato dos Quatros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos (STE) -- que coordena a frente sindical de sindicatos representantes da Função Pública -- deverá ser o primeiro a ser ouvido, pelas 15:30, no Ministério das Finanças, em Lisboa. Seguem-se-lhe a Frente Comum pelas 16:45 e a Fesap às 18:00.
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