Os inquiridos antecipam uma descida de 25 pontos base na próxima reunião do BCE e a continuação desse ritmo até junho de 2025, reduzindo a taxa para 2%, um nível que antes só era esperado dentro de um ano.
Este inquérito foi feito numa altura em que os riscos para a economia aumentaram com a turbulência política em França e na Alemanha, as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente e as ameaças do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas comerciais.
"A posição ainda restritiva da política monetária do BCE já se tornou um fator de risco", disse Carsten Brzeski, do ING, um dos economistas inquiridos, que destacou os problemas estruturais, o risco de uma guerra comercial liderada pelos Estados Unidos e o conflito político em França.
A situação em França tem levado a uma subida dos juros da dívida soberana da segunda economia da zona euro.
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