Taxa de desemprego na OCDE manteve-se em 4,9% em outubro

A taxa de desemprego da OCDE manteve-se em 4,9% em outubro, tendo sido igual ou ligeiramente inferior a 5,0% desde março de 2022, anunciou hoje a organização.

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Lusa
11/12/2024 11:14 ‧ há 3 horas por Lusa

Economia

Desemprego

Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que, em comparação com setembro, as taxas de desemprego de outubro mantiveram-se em 19 países da OCDE, incluindo Portugal, em 6,6%, diminuíram em sete e aumentaram em cinco.

 

Cinco países da OCDE registaram uma taxa de desemprego inferior a 3,0% e apenas a Colômbia e Espanha registaram uma taxa de dois dígitos, apesar de uma tendência de descida em Espanha.

O número de pessoas desempregadas na OCDE aumentou ligeiramente em outubro para um total de 34,1 milhões.

Na União Europeia e na zona euro, as taxas de desemprego mantiveram-se em mínimos históricos de 5,9% e 6,3%, respetivamente, em outubro.

A taxa de desemprego manteve-se em dois terços dos 17 países da OCDE da zona euro e continuou a descer em Itália e na Lituânia.

Em Itália, a queda acumulada da taxa de desemprego desde outubro de 2023 atingiu 2,0 pontos percentuais, com a taxa a cair para o nível mais baixo desde o início da série em janeiro de 1983.

A taxa de desemprego aumentou na Finlândia, na Grécia e na Eslovénia.

Fora da Europa, as taxas de desemprego aumentaram na Colômbia e na Coreia do Sul em outubro, mas mantiveram-se ou diminuíram em todos os outros países da OCDE.

A taxa de desemprego do México diminuiu para 2,5%, a taxa mais baixa registada na OCDE, juntamente com o Japão.

Em comparação com outubro de 2024, os dados relativos a novembro de 2024 mostram que a taxa de desemprego aumentou para 6,8% no Canadá, enquanto se manteve praticamente estável em 4,2% nos Estados Unidos.

As taxas de desemprego dos homens e das mulheres da OCDE mantiveram-se globalmente em outubro de 2024, situando-se em 5,1% e 4,8%, respetivamente.

A taxa de desemprego das mulheres excedia a dos homens na OCDE, na União Europeia e na zona euro, mas era mais elevada para os homens no G7 e em pouco mais de metade dos 38 países da OCDE em outubro de 2024 (ou no último período disponível).

A Letónia apresentava a maior disparidade de género a favor das mulheres na OCDE, com uma taxa de desemprego dos homens superior à das mulheres em 2,9 pontos percentuais, enquanto a Colômbia e a Turquia apresentavam a maior disparidade a favor dos homens, com uma diferença de 3,9 e 5,6 pontos percentuais, respetivamente.

Na Hungria e o México, as taxas de desemprego de mulheres e homens eram iguais.

Em outubro de 2024, a taxa de desemprego da OCDE manteve-se entre os trabalhadores mais jovens (15-24 anos) e os trabalhadores com 25 anos ou mais.

Com 11,3%, a taxa de desemprego dos jovens situou-se 7,2 pontos percentuais acima da taxa de desemprego dos trabalhadores com 25 anos ou mais e aumentou mais de 1,0 ponto percentual em relação a setembro na Letónia, Colômbia, Coreia, Austrália e Grécia.

O desemprego dos jovens manteve-se acima dos 20% em nove países da OCDE em outubro (ou no último período disponível).

Em contrapartida, o Japão e Israel registaram as taxas mais baixas na OCDE, iguais ou inferiores a 4,0%.

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