Entre 2018 e 2023, Portugal reduziu as emissões de dióxido de carbono (CO2) por edifícios residenciais e não residências em 45,7%, de acordo com o relatório do Grupo de Coordenação da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE).
Este decréscimo é, em parte, justificado pelo aumento da produção de energia renovável, tanto localmente como na fonte, e a extinção do carvão no sistema eletroprodutor.
De acordo com o relatório, o parque de edifícios residenciais registou um decréscimo de 3% no consumo de energia primária e o parque de edifícios não residenciais apresentou uma redução de 10,1%, em 2023.
O documento refere uma tendência de crescimento na produção de energia renovável, entre 2018 e 2023, com a produção de energia renovável local a aumentar 21,6% no parque residencial, 27,4% no parque não residencial e 24,1% no parque total dos edifícios.
Ainda assim o grupo de coordenação realça a importância de "reforçar os mecanismos financeiros e os incentivos fiscais de promoção da eficiência energética" acrescentando que é necessário fomentar um "plano de ação dedicado à reabilitação dos edifícios da Administração Pública".
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