Cerca das 09h30 em Lisboa, o PSI baixava 0,21% para 6.340,98 pontos, com 11 'papéis' a descer, três a subir e um a manter a cotação (CTT em 4,59 euros).
Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as da EDP, EDP Renováveis e Mota-Engil, que se desvalorizavam 0,91% para 3,14 euros, 0,82% para 9,73 euros e 0,78% para 2,80 euros.
Antes da abertura do mercado, a EDP Renováveis anunciou ter fechado um acordo para a venda de um portefólio solar com uma capacidade instalada de 82 MWac (104 MWdc) em Espanha por 80 milhões de euros.
Segundo explica a empresa numa informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta transação inclui quatro parques solares operacionais, um dos quais localizado em Aragão, em operação há cerca de um ano e meio, e três localizados na Andaluzia, em funcionamento desde novembro de 2024.
As ações da Altri recuavam 0,58% para 5,17 euros, bem como as da NOS e da Galp, que desciam ambas 0,44% para 3,37 euros e para 16,93 euros.
Com a mesma tendência, as ações da REN e da Navigator desciam 0,42% para 2,35 euros e 0,41% para 3,44 euros.
As outras duas ações que desciam de cotação eram as da Corticeira Amorim e da Sonae, que recuavam 0,24% para 8,16 euros e 0,11% para 0,91 euros.
Em sentido contrário, as ações do BCP, Ibersol e Semapa subiam 0,96% para 0,45 euros, 0,26% para 7,58 euros e 0,15% para 13,74 euros.
As principais bolsas europeias negociavam hoje em baixa, pendentes dos PMI na Europa e nos EUA e já focadas na reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed) e de outros bancos centrais.
Os investidores aguardam com expectativa os dados sobre a atividade na Europa e nos Estados Unidos (EUA) e as reuniões desta semana de vários bancos centrais para tomar decisões sobre as taxas de juro (Reserva Federal, Banco de Inglaterra e Banco do Japão).
Neste contexto, serão divulgadas hoje as leituras preliminares de dezembro dos PMI da indústria transformadora, dos serviços e dos PMI compostos da zona euro, das suas principais economias, como a Alemanha e a França, e dos EUA.
Os mercados estão em baixa, depois de terem sido divulgados dados negativos sobre a economia chinesa, a descida da notação de crédito da França e à espera do voto de confiança do chanceler alemão Olaf Scholz.
Wall Street terminou mista na sexta-feira antes de ser conhecida a decisão da Reserva Federal dos EUA (Fed) sobre as taxas de juro na quarta-feira.
Na Europa, o mercado está atento à França, cuja notação da dívida soberana foi reduzida pela Moody's no fim de semana.
O presidente francês Emmanuel Macron nomeou o seu terceiro primeiro-ministro em 2024, o centrista François Bayrou, como uma saída para a crise política, substituindo Michel Barnier.
O mercado está também atento à Alemanha e ao voto de confiança que o chanceler, Olaf Scholz, irá sofrer.
No mercado da dívida, a taxa de juro da obrigação alemã a dez anos, considerada a mais segura da Europa, descia para 2,245%, contra 2,256% na sessão anterior, enquanto os de França se mantinham acima de 3%, a subir para 3,043%, comtra 3,040%.
Quanto às matérias-primas, o ouro sobe 0,25% para 2.655 dólares por onça, enquanto o petróleo desce.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2025 está a descer, a cotar-se a 74,31 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 74,49 dólares na sexta-feira.
Depois de ter subido de madrugada até ao máximo histórico de 106.493 dólares, a bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, avançava 1,86% para 104.750 dólares.
O euro abriu em alta, a cotar-se a 1,0506 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0501 dólares na sexta-feira e 1,0418 dólares em 22 de novembro, um mínimo desde 01 de dezembro de 2022.
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