O Natal está quase a chegar e, apesar de muitas árvores já decorarem as salas de estar, há ainda alguns dias para comprar as últimas prendas. Mas a tão pouco tempo da quadra natalícia, a Dynata realizou sobre as preferência dos portugueses.
Em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a Revolut, que encomendou o estudo, dá conta dos principais dados.
A fintech começa por apontar que os portugueses preferem receber dinheiro ou prendas do que experiências, e explica, referindo-se a 32% dos inquiridos: "Três em cada 10 esperam receber presentes materiais como roupa, acessórios ou eletrónica".
Por outro lado, 26% dos inquiridos preferia receber dinheiro para ter flexibilidade para escolherem o que comprar e, em terceiro lugar, 23% dos portugueses escolheriam as experiências.
Que tipo de experiências são as preferidas?
Segundo os dados recolhidos, em termos de presentes não materiais a maioria dos portugueses "prefere receber viagens, sejam elas internacionais ou nacionais (62%)".
Apontando que os portugueses valorizam o relaxamento e o bem-estar, a empresa dá ainda conta de que a segunda opção neste âmbito são os vouchers para SPA ou tratamentos de bem-estar (28%). Já em terceiro lugar, os portugueses escolhem os concertos ou bilhetes (25%). "As opções menos populares são aulas ou workshops (culinária, arte, etc.) e milhas aéreas, com 6% e 7%, respetivamente", lê-se na nota.
O que querem gasta?
Para além das preferências na hora de escolher as prendas, "uma grande percentagem (39%) revelou que tem um orçamento definido para as compras de Natal", admitindo que costuma mesmo cumprir o estipulado.
"Três em cada 10 pessoas afirmam não ter um orçamento definido, no entanto, gastam pequenas quantias em cada presente. Uma em 10 diz que até faz um plano de gastos, mas que o excede frequentemente, e a mesma quantidade de pessoas revelou que gasta o dinheiro necessário para encontrar o presente perfeita", explica o comunicado.
O estudo dá ainda conta de que "apenas 4% dizem não estabelecer nenhum orçamento para encontrar presentes para os seus entes queridos."
E quanto aos orçamentos estipulados há ainda a dizer que são os jovens quem os cumpre mais. Enquanto apenas 27% dos inquiridos entre os 55 e 64 anos seguem 'à risca' o que planearam, são a Geração 47% dos Millennial, nascida entre 1982 e 1994, que mais cumprem.
"Mais de metade dos portugueses inquiridos indicaram que não poupam nem pedem dinheiro emprestado para o Natal, pois conseguem fazer face às despesas com o que têm nas suas contas. No entanto, 13% referiram poupar até 500 euros para as festividades e 9% entre 501-750 euros", explica ainda a Revolut no comunicado, dando conta de que apenas 0,5% recorre ao crédito para esta época.
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