Deste total, destacou, "455,4 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 357,6 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas)", lê-se num comunicado no 'site' da instituição.
Segundo o BdP, "o endividamento do setor público decresceu 1,2 mil milhões de euros", sendo que "este decréscimo verificou-se, sobretudo, junto do exterior (-2,5 mil milhões de euros) pela amortização líquida de títulos de dívida pública portuguesa".
Em contrapartida, o endividamento do setor público junto das administrações públicas e das empresas aumentou 800 e 400 milhões de euros, respetivamente.
Já o "endividamento do setor privado cresceu 1,1 mil milhões de euros", com o das empresas privadas a subir 600 milhões de euros, sobretudo perante o exterior (1,3 mil milhões de euros), contrabalançado por uma redução junto do setor financeiro, de 700 milhões de euros.
O endividamento dos particulares aumentou 500 milhões de euros, "essencialmente junto do setor financeiro para a finalidade habitação".
O BdP destacou ainda que "em outubro de 2024, o endividamento das empresas privadas cresceu 1,8%, enquanto, em setembro, tinha aumentado 0,8%, em comparação com o mês homólogo".
Por fim, "o endividamento dos particulares cresceu 2,8%, valor superior ao verificado em setembro (2,5%), mantendo assim a tendência de crescimento", sendo que "a taxa de variação anual de outubro é a maior desde dezembro de 2022 (3,0%)".
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