Às 09h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,50% para 517,62 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,56%, 1,37% e 0,13%, respetivamente, enquanto a de Milão se valorizava 0,71%.
Madrid era a exceção, já que descia 0,11%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:10 o principal índice, o PSI, avançava 0,07% para 6.463,42 pontos.
Na Europa, antes da abertura, foi anunciado que a inflação na Alemanha acelerou para 2,2% em 2024 e que a economia do Reino Unido cresceu 0,1% em novembro, a primeira subida em três meses.
Hoje, no outro lado do Atlântico, os bancos norte-americanos Morgan Stanley e Bank of America estarão na ordem do dia, enquanto na frente macroeconómica serão divulgados os números das vendas a retalho de dezembro.
Na quarta-feira, as bolsas europeias fecharam a verde, depois de ter sido divulgado que a inflação norte-americana subiu moderadamente em dezembro, reduzindo a probabilidade de a Reserva Federal (Fed) voltar a subir as taxas de juro, e resultados de alguns dos grandes bancos norte-americanos.
Na quarta-feira, Wall Street fechou com todos os seus indicadores a verde.
O Dow Jones terminou a subir 1,65% para 43.221,55 pontos, contra 45.014,04 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro e o Nasdaq fechou a subir 2,45% para 19.511,23 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.
Na Ásia, a tendência dos principais índices era positiva, o Nikkei de Tóquio subia 0,33%, o Hang Seng de Hong Kong ganhava 0,8% e a Bolsa de Xangai subia 0,28%.
Num contexto de força económica nos EUA e de fraqueza na Europa, o dólar continua em alta. O euro estava a subir, mas a cotar-se a 1,0298 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0286 dólares na quarta-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
A desvalorização do euro face ao dólar tem sido impulsionada pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca, que prevê políticas suscetíveis de aumentar a inflação nos Estados Unidos.
No mercado de matérias-primas, o Brent, por sua vez, estava descer 81,89 dólares, contra 82,03 dólares na quarta-feira, um máximo desde 08 de julho, apesar do anúncio de um cessar fogo entre Israel e o Hamas.
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