Tanto o presidente executivo (CEO) do Bank of América, Brian Moynihan, como a líder da Occidental, Vicki Hollub, destacaram a solidez da economia norte-americana nos últimos anos.
No mesmo sentido, o presidente da Coca-Cola, James Quincey, mostrou-se convicto que as previsões de crescimento da economia dos Estados Unidos para este ano, acima de 3%, vão concretizar-se sem problemas.
Todos aplaudiram a baixa de impostos prevista e em relação às deportações de imigrantes ilegais anunciadas por Trump, Hollub salientou que se trata em geral de mão-de-obra pouco qualificada, cada vez menos necessária no país.
A líder da Occidental destacou também a independência e suficiência energética do país, depois de Trump ter afirmado durante o seu discurso de tomada de posse, que vai declarar "emergência energética" nacional com o objetivo de aumentar a produção de hidrocarbonetos nos Estados Unidos.
Estiveram também presentes em Davos os CEO do Barclays, Venkat Venkatakrishnan, Robin Vince, do BNY, e Mary Callahan Erdoes, do JPMorgan Chase, que foram mais cautelosos em relação às medidas de Trump, segundo a agência EFE.
Os três banqueiros fizeram alusão a tensões geopolíticas e riscos cibernéticos como os maiores desafios que o setor deverá enfrentar, bem como a necessidade de continuar com a digitalização do setor e avaliar os efeitos da inteligência artificial.
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