Bolsas europeias em baixa atentas às notícias sobre a política dos EUA

As principais bolsas europeias negociavam hoje 'a vermelho' atentas às notícias sobre a política tarifária do Presidente dos EUA, Donald Trump.

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Lusa
04/02/2025 11:12 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Às 9h15 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,53% para 532,04 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,62%, 0,06% e 0,34%, respetivamente, enquanto a de Milão desvalorizava-se 0,70%.

Madrid era a exceção, já que invertia a tendência e subia 0,07%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:15 o principal índice, o PSI, avançava 0,15% para 6.476,16 pontos.

Depois das quedas de cerca de 1% registadas na segunda-feira, os mercados europeus mantinham hoje a tendência, apesar da decisão do Presidente norte-americano de adiar por um mês as tarifas contra o Canadá e o México, depois de obter compromissos de última hora sobre questões fronteiriças com o primeiro-Ministro canadiano, Justin Trudeau, e a Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum.

Tanto Sheinbaum como Trudeau comprometeram-se a enviar 10.000 soldados para as suas fronteiras para combater a entrada de droga e de imigrantes para os EUA, bem como a corrigir o défice comercial, dois aspetos que eram fundamentais para Trump.

No caso das tarifas de 10% sobre a China, que entraram em vigor apesar de Trump planear falar com o Presidente chinês Xi Jinping nas próximas horas, os EUA receberam uma resposta de Pequim sob a forma do anúncio das suas próprias tarifas contra os EUA.

Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, subiu 0,72% na terça-feira, e o principal índice da Bolsa de Seul, o Kospi, subiu 1,13%.

No Japão foram conhecidos hoje os resultados da empresa de videojogos Nintendo, cujo lucro caiu 41,9% entre abril e dezembro, para 237.189 milhões de ienes (cerca de 1.480 milhões de euros), devido ao abrandamento das vendas da sua consola Switch e dos seus jogos antes do lançamento previsto para este ano da sua sucessora, a Switch 2.

A bolsa em Wall Street fechou em baixa na segunda-feira, embora tenha moderado as perdas provocadas de manhã pela iminente guerra comercial dos Estados Unidos contra os seus principais parceiros, depois de se saber que as tarifas sobre o México serão adiadas por um mês.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a cair 1,20% para 19.391,96 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.

O Dow Jones terminou a recuar 0,28% para 44.421,91 pontos, contra 45.014,04 pontos, o máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro.

Na agenda macroeconómica do dia, destaque esta tarde para a publicação nos EUA do relatório JOLTS relativo ao mês de dezembro, que quantifica a oferta de emprego no país e que é o primeiro relatório de emprego a ser divulgado nos EUA esta semana, sendo o mais relevante o relatório de emprego não agrícola relativo a janeiro, que será publicado pelo Departamento do Trabalho norte-americano na próxima sexta-feira.

No mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,420%, contra 2,383% na sessão anterior.

No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent para entrega em abril, a referência na Europa, baixava, para 75,03 dólares, contra 75,96 dólares na segunda-feira, e a referência norte-americana West Texas Intermediate (WTI) descia 1,59% para 72,02 dólares antes da abertura oficial do mercado.

O ouro, por sua vez, caía 0,48% para 2.843,4 dólares por onça.

A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, baixava mais de 3% para 98.695,8 dólares.

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