O resultado foi impulsionado por um aumento da procura de contentores marítimos e por taxas de frete mais elevadas.
O volume de negócios ascendeu a 55.482 milhões de dólares (53.334 milhões de euros) em 2024, mais 9% do que no ano anterior.
O resultado operacional líquido (ebit) foi de 6.499 milhões (6.247 milhões de euros), que traduz um aumento de 65%.
O resultado bruto de exploração (ebitda) aumentou 26% para 12.128 milhões (11.659 milhões de euros).
O grupo dinamarquês, que detém a Maersk Line -- uma das principais companhias de transporte marítimo de contentores do mundo -- lucrou 2.050 milhões de dólares (1.971 milhões de euros) no quarto trimestre, quando um ano antes tinha perdido 537 milhões de dólares (516 milhões de euros).
O volume de negócios entre outubro e dezembro aumentou 24% para 14.594 milhões de dólares (14.029 milhões de euros).
A A.P. Møller-Mærsk prevê que o mercado mundial de transporte marítimo de contentores cresça 4% em 2025, embora tenha alertado que as expectativas para este ano estão marcadas por várias incertezas macroeconómicas que afetam o setor, além da situação no Mar Vermelho.
A empresa dinamarquesa anunciou há duas semanas que vai manter o desvio de todas as rotas do Mar Vermelho para o sul de África até que a segurança na zona esteja garantida a longo prazo.
A Maersk, tal como outras grandes companhias de navegação, tinha suspendido indefinidamente as suas rotas do Mar Vermelho e do Canal do Suez há um ano, na sequência de ataques a navios por rebeldes xiitas Houthi, que declararam guerra a Israel em apoio à população de Gaza.
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