"O que a indústria britânica precisa e merece não é uma reação precipitada, mas um raciocínio frio e lúcido sobre o interesse nacional do Reino Unido, com base numa avaliação completa de todas as implicações das ações dos EUA", afirmou o secretário de Estado da Economia e Comércio, Douglas Alexander.
Numa intervenção no Parlamento esta tarde, o governante trabalhista adiantou que membros do Executivo vão reunir-se com representantes da indústria siderúrgica e dos sindicatos nas próximas horas, incluindo o ministro da Economia, Jonathan Reynolds.
Lembrando que a entrada em vigor das medidas anunciadas pelos EUA só está prevista para 12 de março, manifestou esperança na possibilidade de um "diálogo construtivo" com a Casa Branca.
"Estamos prontos a trabalhar com o Presidente Trump para encontrar soluções que funcionem tanto para o Reino Unido como para os Estados Unidos", afirmou Alexander.
Segundo o secretário de Estado, a balança comercial entre os dois países movimenta cerca de 300 mil milhões de libras (360 mil milhões de euros no câmbio atual) e sustenta "milhões de postos de trabalho".
As exportações britânicas de aço para os EUA representam 400 milhões de libras (480 milhões de euros), cerca de 10% do total produzido.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou na segunda-feira duas ordens executivas para impor tarifas de 25% às importações de alumínio e aço.
O Canadá prometeu retaliar e a Comissão Europeia responder "proporcionalmente com contramedidas", disse o o comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic.
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