Os preços em 70 cidades selecionadas caíram 0,14%, de acordo com cálculos feitos com base nos números divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China, que tinham refletido uma contração de 0,07% em janeiro.
Entre as localidades mencionadas, 45 registaram reduções nos preços da habitação em comparação com 42 em janeiro, enquanto 18 - incluindo algumas importantes como Pequim, Xangai e Shenzhen - a registarem aumentos, menos do que no mês anterior (24).
Os cálculos efetuados com base nos dados do NBS refletem igualmente uma redução de 0,34% no preço das casas em segunda mão em fevereiro, a mesma taxa que no mês anterior.
No caso deste tipo de imóveis, 65 das 70 cidades registaram descidas, duas mantiveram-se ao mesmo nível de janeiro e três registaram subidas.
Nos últimos meses, as autoridades chinesas anunciaram medidas para travar a queda do mercado imobiliário, uma questão que preocupa Pequim devido às implicações para a estabilidade social, uma vez que a habitação é um dos principais veículos de investimento das famílias chinesas.
Uma das principais causas do recente abrandamento da economia é precisamente a crise no setor imobiliário, cujo peso no Produto Interno Bruto (PIB) chinês - somando os fatores indiretos - foi estimado em cerca de 30% por diferentes analistas.
Leia Também: Produção industrial chinesa aumenta 5,9% nos dois primeiros meses do ano