Assim, as taxas de referência do banco central norte-americano continuam no intervalo de 4,25%-4,5%, tal como já era antecipado pelos mercados e pelos analistas.
Segundo um comunicado, publicado depois da reunião do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC), a entidade apontou que "indicadores recentes sugerem que a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido" e que "a taxa de desemprego estabilizou a um nível baixo nos últimos meses", com as condições do mercado de trabalho a permanecerem "sólidas".
No entanto, indicou, "a inflação permanece um pouco elevada".
O Comité lembrou que "procura atingir um nível máximo de emprego e uma inflação de 2% a longo prazo", apontando que "a incerteza em torno das perspetivas económicas aumentou" e que "está atento aos riscos".
Por isso, para sustentar os seus objetivos, "o Comité decidiu manter o intervalo de variação da taxa dos fundos federais", sendo que, nos próximos meses, "ao considerar a extensão e o calendário de ajustamentos adicionais", avaliará "cuidadosamente os dados recebidos, a evolução das perspetivas e o equilíbrio dos riscos".
"Ao avaliar a orientação adequada da política monetária, o Comité continuará a acompanhar as implicações das informações recebidas para as perspetivas económicas", referiu, assegurando que "estará preparado para ajustar a orientação da política monetária, conforme apropriado, se surgirem riscos que possam impedir" os seus objetivos.
Segundo a Fed, "as avaliações do Comité terão em conta um vasto leque de informações, incluindo leituras sobre as condições do mercado de trabalho, as pressões inflacionistas e as expectativas de inflação, bem como a evolução financeira e internacional".
No ano passado, a Fed cortou as taxas três vezes consecutivas desde setembro, numa redução que totalizou os 100 pontos base, uma tendência que foi interrompida em janeiro.
[Notícia atualizada às 18h50]
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