Clientes no mercado livre de eletricidade sobem 2,1% e consumo cai 3,5%

O mercado liberalizado de eletricidade totalizou cerca de 5,7 milhões de clientes, para um consumo estimado de 41,8 terawatts-hora (TWh), em janeiro, um aumento homólogo de 2,1% em clientes e redução de 3,5% em consumo.

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Lusa
20/03/2025 10:58 ‧ ontem por Lusa

Economia

janeiro

 

 

Segundo os dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) hoje divulgados, o mercado livre de eletricidade ganhou mais cerca de 8.000 clientes em janeiro, face a dezembro, enquanto o mercado regulado perdeu quase 5.700 clientes no primeiro mês do ano, face ao mês anterior, para um total de cerca de 854.600.

O consumo no mercado livre representava, em janeiro, mais de 94,9% do consumo total registado em Portugal continental.

Em termos de quota de mercado, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (61,2%) e em consumo (36,2%).

Já no segmento de clientes industriais, a EDP passou a ser o comercializador com maior representatividade em termos de consumo (24,7%), enquanto no segmento dos grandes consumidores, a Iberdrola manteve a liderança (26,1%).

No que diz respeito ao gás natural, o mercado livre registou um número acumulado de mais de 1,1 milhões de clientes no primeiro mês do ano, com um aumento líquido de cerca de 80 clientes face a dezembro.

Já o mercado regulado perdeu cerca de 550 clientes face ao mês precedente, para um total de 441.077.

Em termos de consumo, registou-se um acréscimo de 7,4 gigawatts-hora (GWh) face a dezembro, atingindo 29.687 GWh em janeiro, sendo que o consumo no mercado livre representou, em janeiro, cerca de 95% do consumo total registado em Portugal continental.

Quanto a quota de mercado, a Galp manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em consumo (51,3%), enquanto a EDP Comercial manteve a sua posição de liderança em número de clientes (40,0%), apesar da quebra registada desde março de 2022.

A Galp manteve também a liderança no segmento de clientes industriais (35,1%) e no segmento de grandes consumidores (56,7%), enquanto a EDP manteve a primeira posição no segmento das pequenas e médias empresas (39,1%) e no segmento residencial (39,1%).

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