A assembleia municipal da cidade introduziu um sistema de imposto de vários níveis em 2018 com um limite máximo de 1.000 ienes (6,15 euros) por noite, mas a partir de 01 de março de 2026 irá aumentar a taxa máxima para 10.000 ienes (61,52 euros), com o objetivo de aumentar os fundos locais para implementar medidas contra o turismo excessivo e outros fins.
Atualmente, os visitantes pagam entre 200 ienes (1,23 euros) para estadias inferiores a 20.000 ienes (123 euros) por pessoa e por noite, e um máximo de 1.000 ienes (6,15 euros) para estadias de valor igual ou superior a 50.000 ienes (307,65 euros) por noite.
O novo sistema fiscal dividirá as taxas a pagar em cinco níveis: o mínimo continuará a ser de 200 ienes, mas agora para dormidas que custem até 6.000 ienes (36,78 euros), e serão introduzidos outros montantes, até um máximo de 10.000 ienes quando o custo por noite for superior a 100.000 ienes (615,35 euros).
Após o aumento do imposto, as receitas locais do imposto deverão aumentar para cerca de 12,6 mil milhões de ienes (77,55 milhões de euros) por ano, contra 5,2 mil milhões de ienes (32 milhões de euros) em 2023, de acordo com os últimos dados do Gabinete Nacional de Turismo do Japão (JNTO).
O imposto será o mais elevado entre os 11 municípios japoneses que adotaram tais medidas nos últimos tempos para fazer face ao boom turístico do país, que recebeu um recorde de 36,87 milhões de turistas estrangeiros em 2024.
Quioto é a terceira prefeitura mais visitada do país asiático, atrás apenas de Tóquio e Osaca, e é um destino popular tanto para visitantes internacionais como nacionais.
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