O segundo país que viu mais auxílios aprovados por Bruxelas foi França, com 36,43 mil milhões de euros (19,5%), seguida da Itália, com 21,61 mil milhões de euros (11,6%).
Espanha é o quarto país da tabela, com cerca de 5% da ajuda total da UE e cerca de 10 mil milhões de euros, embora a CE não tenha fornecido dados específicos e apenas uma comparação gráfica.
O montante total da ajuda da UE-27 representou, em média, 1,09% do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia, embora os valores por país variem entre 2,9% e 0,4% do PIB nacional.
O valor do auxílio prestado em 2023 é 23,23% inferior aos 243,27 mil milhões de euros em 2022, avançou a Comissão.
As reduções mais notáveis na despesa devem-se à eliminação gradual dos auxílios de crise para mitigar os efeitos da pandemia do covid-19 e da invasão russa da Ucrânia, referiu o executivo comunitário em comunicado, que considera que em 2023 a despesa com auxílios estatais entrou "numa fase de normalização".
"Os Estados-membros canalizaram 73% dos fundos para objetivos políticos da UE, como a proteção do ambiente e a poupança de energia, a investigação, o desenvolvimento e a inovação, bem como o desenvolvimento regional", afirmou o executivo comunitário.
Isto representa um montante total de 136,78 mil milhões de euros, ou seja, 0,8% do PIB da UE, um aumento de 14% em relação a 2022, quando estas medidas absorveram 119,98 mil milhões de euros e a percentagem foi de 49%.
Especificamente, a UE-27 destinou cerca de 30% do total dos auxílios, ou seja, 55,32 mil milhões de euros, à proteção do ambiente e à poupança de energia.
O segundo objetivo político consistiu em remediar uma perturbação económica grave, que representou cerca de 25% do total dos auxílios estatais concedidos pela UE, segundo o executivo comunitário.
Em relação a Portugal, o documento não revela dados exatos, mas refere que desde 2013 o país aumentou o seu gasto com ajudas estatais em 183%.
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