Bolsas de Xangai e Shenzhen sobem 1,31% e 1,22% apesar de taxas

Os índices de referência das bolsas de Xangai e Shenzhen avançaram hoje 1,31% e 1,22%, respetivamente, apesar da entrada em vigor, nos Estados Unidos, de taxas adicionais de 50% sobre produtos chineses.

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© HECTOR RETAMAL/AFP via Getty Images

Lusa
09/04/2025 08:47 ‧ há 2 semanas por Lusa

Economia

Tarifas

O índice de referência da Bolsa de Valores de Xangai subiu 41,26 pontos, para 3.186,81, enquanto Shenzhen registou uma subida de 115,21 pontos, para 9.539,89.

 

Estes mercados inverteram assim as perdas com que abriram a sessão, de 1,13% e 1,63%, respetivamente.

As bolsas de Xangai e Shenzhen caíram 7,34 e 9,66%, respetivamente, na segunda-feira, na sequência do pacote de contramedidas anunciado na passada sexta-feira pelas autoridades chinesas, que incluiu taxas adicionais de 34% sobre os produtos norte-americanos.

Na terça-feira, estas bolsas conseguiram recuperar 1,58% e 0,64%, graças ao apoio ao mercado anunciado pelas instituições de investimento estatais chinesas e aos planos de recompra de ações por parte das grandes empresas chinesas.

O fundo estatal chinês Central Huijin Investment afirmou na terça-feira que tem capacidade suficiente para garantir a estabilidade do mercado bolsista e sublinhou a "força" dos seus ativos e a sua "liquidez abundante" para "assumir um papel estratégico na garantia da estabilidade dos mercados chineses", enquanto o Banco Popular da China (banco central) prometeu "apoio de liquidez" ao fundo, se necessário.

O operador estatal de ativos China Chengtong anunciou que vai mobilizar 100 mil milhões de yuan (12,325 mil milhões de euros) para apoiar os planos de recompra de ações.

Mais de 175 empresas chinesas cotadas na bolsa, como a Sinopec, a Haier e a CATL, anunciaram nas últimas 24 horas planos de recompra de ações como medida de estabilização, informou o jornal chinês Caixin.

A Bolsa de Valores de Xangai reuniu-se na terça-feira com representantes de 10 instituições do mercado bolsista, como a Changjiang Securities, Oriental Securities e Dongwu Securities, que sublinharam a importância de "manter a estabilidade do mercado" e "prevenir riscos".

A Casa Branca confirmou na terça-feira a imposição de tarifas adicionais de 50% sobre bens oriundos da China.

No conjunto, as taxas alfandegárias sobre as importações oriundas do país asiático são a partir de hoje 104%.

O Ministério do Comércio da China avisou na véspera que o país asiático "vai lutar até ao fim".

Na passada sexta-feira, a China lançou uma bateria de contramedidas às tarifas anunciadas na semana passada por Trump.

Estas incluem taxas de 34% sobre as importações oriundas dos Estados Unidos, sanções contra algumas das suas empresas, restrições à exportação de certas terras raras, a suspensão das importações de produtos de frango e sorgo de certas empresas norte-americanas, bem como a abertura de investigações antimonopólio e 'antidumping' contra empresas e produtos americanos.

Leia Também: Tarifas em vigor e outras 3 coisas que deve saber para começar o dia

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