A previsão consta do Documento de Finanças Públicas, o primeiro texto com previsões macroeconómicas para os próximos anos, o antigo 'Documento de Economia e Finanças' (DEF), e surge num momento "muito complexo" para as previsões de curto e longo prazo.
"Este documento das Finanças Públicas surge numa situação muito complexa do ponto de vista económico global, o que torna as previsões a longo e curto prazo muito complicadas e difíceis", reconheceu Giorgetti, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, citado pela agência espanhola EFE.
No entanto, o Governo de Giorgia Meloni prevê que o PIB da terceira maior economia da zona euro cresça 0,6% em 2025, metade dos 1,2% previstos em outubro, enquanto em 2026 e 2027 o crescimento do PIB será de 0,8% em cada um desses anos.
Quanto ao défice, será de 3,3% em 2025, descendo depois abaixo dos 3% exigidos pelo Pacto de Estabilidade Europeu nos dois anos seguintes: 2,8% em 2026 e 2,6% em 2027.
A dívida pública italiana está em linha com as previsões anteriores, situando-se em 136,6% do PIB em 2025, 137,6% em 2026 e 137,4% em 2027, graças ao fim de um controverso programa de incentivos conhecido como "Superbonus".
Quanto ao aumento das despesas com a defesa exigido pelos aliados da NATO, como os Estados Unidos, Giorgetti disse que Itália cumpre o objetivo de 2%.
"Neste momento, as despesas com defesa mantêm a orientação e a evolução originais e consideramos, com base nos nossos critérios contabilísticos que serão eventualmente discutidos na NATO, que estamos em conformidade com o pedido de 2%", indicou.
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