Num relatório divulgado hoje, a entidade liderada por Teodora Cardoso afirma que "apenas um crescimento do PIB nominal inferior a 1,7% poderá comprometer a meta de 3,8% do PIB [Produto Interno Bruto] em termos ajustados".
Apesar de este valor ficar abaixo da estimativa do Governo para o PIB nominal de 2014, que, recorda o CFP, era de 2,5%, "o cumprimento da estimativa do Ministério das Finanças para o défice em termos ajustados parece exequível mesmo com uma evolução menos favorável para o PIB nominal".
Por outro lado, sublinha o CFP, um défice ajustado de 3,8% em 2014 "implica que no último trimestre o défice das administrações públicas não exceda 4% do PIB trimestral, o que corresponde ao resultado menos exigente dos últimos anos para o último trimestre do ano".
Em termos não ajustados, o CFP salienta que o défice "fixou-se em 4,9% do PIB até setembro, ligeiramente superior à estimativa do Ministério das Finanças para o conjunto de 2014", que é de 4,8% do PIB.