O gestor brasileiro, que chegou a Portugal em 2000 com a missão de preparar a companhia para a privatização, recebeu ainda mais de 85.000 para despesas com alojamento e tem um 'plafond' anual de 9.000 euros para comunicações móveis.
Segundo o relatório de contas hoje divulgado, a menos de um mês da data limite para a entrega de propostas à compra do grupo, Fernando Pinto beneficiou ainda de mais cerca de 70.000 euros em benefícios sociais, com proteção social, seguro de vida e de saúde e seguro de acidentes pessoais.
O grupo TAP fechou 2014 com prejuízos de 85,1 milhões de euros, valor que representa um agravamento de 79,2 milhões de euros face aos 5,9 milhões de euros registados em 2013, resultado do agravamento da prestação do transporte aéreo.
Já a TAP -- Manutenção e Engenharia Brasil registou um prejuízo de 22,6 milhões de euros, uma melhoria de 17,7 milhões de euros face ao ano anterior (45%), naquele que é o quarto ano de um plano de reestruturação da empresa que historicamente é a responsável pelos prejuízos do grupo.
Em 2014, o resultado líquido refletiu a atividade do transporte aéreo (TAP SA), que, como foi divulgado, passou de um lucro de 34 milhões de euros para prejuízos de 46,4 milhões de euros, explicados pela entrada tardia em operação dos seis novos aviões, pelos 22 dias de greve (anunciadas ou efetuadas) e outras ocorrências operacionais, nomeadamente problemas técnicos.