Governante português e Wall Street Journal em discussão via Twitter

Em 2013, Bruno Maçães (à esquerda na imagem) foi à Grécia e saiu de lá com uma alcunha atribuída pela imprensa grega: “o alemão”.

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Notícias Ao Minuto
21/07/2015 10:31 ‧ 21/07/2015 por Notícias Ao Minuto

Economia

Bruno Maçães

Não é só entre Governo e a oposição que os números de desemprego em Portugal geram debate. Um artigo recente publicado pelo Wall Street Journal a propósito do Portugal pós-troika avançava com números diferentes dos do Executivo e sugeria que, apesar do fim do resgate, os ganhos para a população ainda eram discutíveis. Bruno Maçães não gostou e recorreu ao Twitter para se fazer ouvir.

O secretário de Estado dos Assuntos Europeus abordou a jornalista que escreveu a peça na plataforma. A partir daí houve uma troca de argumentos sobre os números. Maçães escreveu que “o desemprego está em níveis pré-resgate. Vejo que ainda não corrigiu a peça”, pode ler-se num tweet que envolve também Stephen Fidler, editor em Bruxelas do jornal.

Patricia Knowsmann respondeu com números que incluíam a emigração. Já Fidler respondeu de forma indireta num tweet que destacava uma citação do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, que surgia no artigo que originara a discussão: “o mais duro é ver a juventude a partir, deixando para trás um país mais triste e mais velho”.

Nesta altura, outra jornalista do Wall Street Journal entrou na discussão: Gabriele Steinhauser. A discussão desta vez envolveu as datas escolhidas para comparação, como realça o Diário de Notícias.

No artigo original, era referida uma diferença de três pontos percentuais nos números de desemprego pré-resgate e pós-resgate. Chegou então o “caso encerrado”, via Twitter, por parte do governante português e do editor do jornal em Bruxelas, com pequenas alterações feitas no artigo, embora na prática o debate se tenha mantido até ao fim, já que as alterações que Maçães queria não foram as verificadas.

“Desemprego em Portugal. Setembro de 2011: 13,2%. Abril de 2015: 12,8%.”, salientou Maçães, antes de dar o caso por "encerrado". Já Fidler escolheu fazer a comparação pelos meses de maio. “Portugal quando foi aprovado o resgate, maio de 2011. Taxa de desemprego da Eurostat: 12,3%. Maio de 2015: 13%. Caso encerrado”, podia ler-se.

Já esta manhã, ainda no Twitter, Fidler dava conta de que houve alterações. Maçães agradeceu.

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