"É interessante ver as estatísticas do Eurostat que saíram hoje, porque confirmam o caminho que é necessário. A criação de emprego melhorou claramente acima da média, tanto da União Europeia, como da zona euro", afirmou Paulo Portas.
O líder centrista e vice-primeiro-ministro, que falava num almoço da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) em Lamego, argumentou é preciso "criar mais emprego do que a média europeia precisamente para que a taxa de desemprego caia pelo menos até à média europeia, que foi o compromisso que os dois partidos assumiram no seu programa eleitoral".
O gabinete oficial de estatísticas da UE, Eurostat, divulgou hoje a taxa de desemprego na zona euro e na União Europeia (UE), que baixou para os 11,0% e os 9,5% em agosto, face ao mês homólogo de 2014, uma tendência acompanhada por Portugal (12,4%).
A taxa de desemprego na zona euro e na UE manteve-se estável em agosto, face a julho, enquanto em Portugal subiu 0,1 pontos percentuais.
O desemprego baixou 0,5% na zona euro, 0,6% na UE e 1,2% em Portugal, na comparação homóloga.
As taxas de desemprego mais baixas registaram-se, em agosto, na Alemanha (4,5%), na República Checa (5,0%) e em Malta (5,1%), enquanto as mais elevadas foram assinaladas na Grécia (25,2%, em junho) e em Espanha (22,2%).