Sindicato ouvido pelos deputados sobre e-fatura e revisão do IRS

O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) começou hoje uma ronda de audiências pelos partidos para propor uma revisão do código do IRS que impeça que a dedução de despesas continue a depender exclusivamente da plataforma do e-fatura.

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Lusa
16/12/2015 13:50 ‧ 16/12/2015 por Lusa

Economia

Impostos

"O regime em vigor não se encontra adaptado à realidade existente no país, conduzindo a que na prática grande parte das despesas realizadas pelos contribuintes não venham a ser consideradas", alerta o sindicato numa exposição escrita aos partidos, a que a Lusa teve acesso.

Para validar as faturas naquele portal é necessário o acesso/investimento a meios e aplicações informáticas aos quais nem toda a população portuguesa tem acesso, alerta o STI, acrescentando que muitos contribuintes não têm condições para o fazer, seja pelos custos inerentes seja pela idade e nível de instrução.

"Isso conduz, desde logo, a que nem todos os contribuintes possam ter a mesma oportunidade de ver as despesas realizadas consideradas para efeitos de reembolso e, em consequência, de beneficiar de forma igual das deduções à coleta e dos benefícios fiscais", acrescenta.

Os representantes do sindicato foram hoje recebidos pelo Bloco de Esquerda e PAN e, segundo o presidente do STI, Paulo ralha, vão ser recebidos na quinta-feira pelo PCP, PS e PSD, estando ainda a aguardar o agendamento de uma audiência com o CDS-PP.

 

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