Após uma reunião na Culturgest, a ministra do Mar falou aos jornalistas sobre a greve dos estivadores e explicou que “está na hora” de se resolver o problema, através de alternativas ao porto de Lisboa.
“É possível utilizar os outros portos nacionais [Silves, Aveiro e Leixões], que com muito esforço, os operadores desses portos estão a tentar acolher de uma forma muito eficiente as cargas que são desviadas do porto de Lisboa, mas, no entanto, o problema persiste. Faço um último apelo ao sindicato e aos operadores, para se pôr termo a este problema", afirmou.
Interrogada sobre qual a solução para o problema, que já dura “há quatro anos”, a ministra referiu que o sindicato “não aceitou a proposta feita a semana passada”, que dizia respeito a uma “empresa alternativa que teria condições mais precárias para o exercício da atividade da estiva” e “por isso, a partir de agora é a sustentabilidade do porto” que importa.
“Temos um problema muito grave porque neste momento está posta em causa a sustentabilidade do porto de Lisboa e isso afeta a economia nacional. (...) De facto não pode haver nenhum braço de ferro para permanecer com este problema”, concluiu.