"A nossa ambição é chegar a 6% de quota de mercado [das receitas totais do mercado] este ano e conquistar 10% em dois anos", afirmou o presidente executivo da operadora, detida pela Apax France e Fortino Capital, que se apresenta agora sob a designação como "NOWO, é justo", Miguel Veiga Martins.
Atualmente com um milhão de casas passadas com fibra ótica e 220 mil clientes, a operadora afirma agora que nos próximos dois anos quer chegar a clientes que ainda não estão na sua rede, antecipando ainda pretende aumentar o número para 400 a 500 mil clientes.
"Vamos fazer um 'upgrade' [modernização] da infraestrutura de rede e investimento em novos locais", como as zonas mais perto das capitais de distrito, disse, acrescentando que prevê um investimento na ordem dos 30 milhões de euros em rede em dois/três anos.
Depois de ter lançado em abril o serviço móvel, que já chegou a 10% da base de clientes, a operadora avança agora que a NOWO "vai marcar a nova era das telecomunicações".
A NOWO, diz Miguel Veiga Martins, vai trazer "liberdade de escolha e justiça ao mercado", uma vez que não tem pacotes pré-definidos e o cliente é livre para escolher e pagar apenas pelo 'mix' de serviços de Net, TV, Telefone fixo e Móvel que escolheu, numa lógica de "para quê pagar centenas de canais, se não vê metade?".
"Queremos romper o 'status quo' de um mercado onde ninguém pode escolher o que quer, onde os pacotes têm mais asteriscos e letras pequeninas do que vantagens e onde os clientes ficam presos a contratos com fidelizações intermináveis", disse Miguel Veiga Martins, na apresentação da NOWO, partilhada com o responsável de marketing, José Henriques.
O presidente executivo da NOWO detalhou também que o consumidor pode escolher a opção de instalação de serviço, que o tempo máximo do contrato de permanência é de 12 meses e que os preços associados a cada oferta são agressivos e justos.
Miguel Veiga Martins diz que a operadora "vai usar uma estratégia disruptiva" e que se vai focar no 'online' e nos meios digitais.
A marca vai ter um simulador no website nowo.pt, onde "o cliente pode de forma simples e intuitiva simular o 'mix' de serviços que efetivamente quer".
O 'rebranding' da marca rondou um investimento de cerca de seis milhões de euros e as 20 lojas espalhadas pelo país vão também mudar a sua imagem a partir de quarta-feira, passando igualmente a disponibilizar uma zona de 'self service' com simuladores.